QUE BLOG É ESSE?

Caro leitor(a), este blog não tem por objetividade ser um noticiário de acontecimentos ligados ao surf competitivo,ao surf como indústria, a mídia surfística, mas sim tem como principal objetivo ser um espaço aberto para discutir idéias mirabolantes ou não relacionadas ao mundo do surf e o surf no mundo. Emoções vividas, causas que atingem ao senso comum, polêmicas relacionadas ao assunto, todos estes serão expostos como simples esboço de uma idéia pertinente afim de se criar um diálogo.O blog funciona da seguinte forma: eu terei um compromisso com o blogonauta de todos os finais de semana mânte-lo atualizado, portanto a cada semana o blog contará com pelo menos um post atualizado.Assim funciona o nosso mundo e o surf, seja bem vindo e volte sempre!

sábado, 30 de maio de 2009

A “auto-afirmação” no universo surfístico

Indonésia 2009 - foto: Ismael Passos
(as vezes uma onda perfeita quebrando solitária na bancada é tão bonita de se observar quanto um bom surfista à desenhando)


Assim como todo o esporte tem competição, seja ela de qualquer forma e sobre qualquer coisa que envolva esse esporte, com o surf isso não poderia deixar de existir. Temos as competições de surf profissional e amadoras, com a finalidade de fomentar o esporte, dar estrutura e profissionalismo a ele, e por fim a escolha da melhor equipe, melhor atleta, melhor marca, e assim por diante. Não reclamo nem faço uma crítica a isso por que isso tem que realmente existir, é a competição “saudável” dentro do esporte. Na verdade todo o ser humano de uma certa forma ou em alguma fase da vida é movido pela competição, seja no esporte ou em qualquer outro ramo de nossas vidas.
Mas o surf não é um esporte qualquer, na verdade o surf não é apenas um esporte, é algo muito maior, é um estilo de vida, uma maneira de se comportar, de se vestir e uma das maneiras mais saudáveis de se relacionar com a natureza e o mar, encontrando valores reais da vida onde muitos assim como eu, acham no surf a verdadeira essência do viver. Então a competição no surf é algo tão pequeno comparado com a grandeza desse esporte que ela não pode ser o fator principal que nos rege sobre a prancha, seja que tipo de competição for, como citei acima no texto. Por exemplo, hoje dentro do surf temos rixas de competições não somente entre competidores, mas no free-surf de cada dia também, essa parada de se “auto-afirmar” é muito comum entre nós surfistas, frases como: “Eu sou o quebraceira” , “você é o merrequeiro”, “só caio em mar grande” “quem não é big rider não é surfista de verdade”, “na minha praia quem manda sou eu” entre outras são muito comuns entre os surfistas e acabam que na maioria das vezes gerando competições desnecessárias, mesquinhas e um orgulho próprio de se auto-afirmar como o “mais foda”. O(a) surfista nessas ocasiões volta a ser uma criança mimada achando que é melhor do que os outros só porque tem a coleção completa dos Comandos em Ação. Como já expliquei o surf não é auto-afirmação, e quem não entende isso é porque ainda não entendeu a verdadeira pureza desse nosso amado esporte. Em vez de ficar esnobando ou tentando ser o mais quebraceira, o big rider mais casca grossa, seja mais surfista. Contemple mais o mar, seus amigos e a vibe boa que vem do oceano. Que tal ir um dia na praia, subir o costão e ficar observando a imensidão azul que tem a sua frente com os pássaros cantando ao fundo e o barulhos das vagas batendo no costão? Você verá que é um ser insignificante perante esse nosso mundão azul!

Good vibes!

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A "TELE-VISÃO" do brasileiro


É incrível o papel impressionante que aquela “caixa geradora de imagens” exerce sobre a mente da grande maioria das pessoas. Pessoas que necessitam de informações diariamente para que possam estar a par dos acontecimentos e fatos que os cerca e dos acontecimentos que formalizam aquele mundo exterior em que realmente só conhecem através da própria TV. Ao mesmo passo que essa pessoa necessita de informações, quer se divertir também, quer se entreter. Pois bem, como a grande maioria da população brasileira não tem seu lado intelectual plenamente desenvolvido a televisão passa a ser o principal núcleo gerador de informações onde ela buscará tudo que achar necessário para sua total satisfação momentânea das necessidades expostas acima. Se prevalecendo disso, a grande mídia, especialmente a televisiva, se torna o principal partido político no país. Por que? Simplesmente
porque a grande mídia não se interessa pela opinião massiva da sociedade, ela simplesmente consegue mascarar as informações de tal maneira que o telespectador ou o leitor acaba que acreditando em tudo que lhe é falado ou transmitido seja de qual forma for. É justamente pela falta de informação adicional, pela falta de educação do povo que a mídia atual consegue o papel de manipulação que tem hoje.
Como grandes empresas capitalistas que são as emissoras televisivas são apelativas para conseguirem o que querem e muitas vezes apelam para o sensacionalismo para poder garantir seu IBOPE, seu lucro e poder ser mais forte que a concorrente, grudando o telespectador em uma mesquinharia de informações muitas vezes banais e maquiadas, desviando a atenção do povo para o que realmente é importante. Sempre por trás de toda a mídia há interesses fortíssimos de grandes empresas que querem seus produtos divulgados, interesses políticos que querem que suas falcatruas sejam acobertadas e muito interesse da parte dos políticos também que querem que suas campanhas, seus mandatos sejam bem quistos e bem aceitos aos olhos do povo, custe a verdade que custar.
Um exemplo de banalidade na grande mídia hoje é o programa Big Brother Brasil da TV Globo, um programa que conseguiu recordes de audiência mostrando ao próprio Povo o cotidiano de alguns cidadãos brasileiros trancafiados em um casa, numa espécie de colônia de férias em que não fazem simplesmente nada a não ser exibir seus próprios egos diante de varias câmeras espalhadas durante 3 meses para poder ganhar o premio máximo de 1 milhão de reiais. Por que tanta audiência em cima de um programa deste? Porque o brasileiro vê ali o reflexo de seu cotidiano banal e seu ócio mental, que infelizmente é guiado pelo que a própria TV o mostra e ao mesmo tempo induz.
Em virtudes desses fatos aonde fica a opinião do Povo? Ela não fica em lugar algum porque sua opinião é formada desde cedo por aquela caixinha geradora de imagens que a atrai muito mais do que qualquer outra fonte de informação ou cultura. Infelizmente este é o quadro para a maioria da população de um País subdesenvolvido que não facilita os investimentos em educação para que seu povo possa se desenvolver plenamente, mas consegue facilitar ao máximo o crédito para aquele ser miserável comprar sua televisão a cores. E o ciclo se renova.

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domingo, 24 de maio de 2009

Alguém aí pegou altas?

tirando 2 picos aqui na ilha, o restante na maioria das vezes fica assim na época da tainha.
Fechaçores em mais um dia de swell de sul.
Eu não peguei. Talvez porque não tivesse altas? Não... creio que não... mesmo porque as vezes o mar está uma merda mas você tira o “coelho da cartola” e consegue pegar umas boas. Na verdade nem surfei nesse último find. De ressaca no sábado e sem motivação para surfar um outro pico longe de casa, crowdeado e meia boca no período da tarde, sendo que no domingo também acabei que trabalhando o dia inteiro, o surf acabou passando longe de mim nesse find.

Mas creio que não perdi muita coisa né, os meus amigos que surfaram falaram que estava bem meia boca o mar e com aquela crowd, que agora na época da tainha só piora e muito, pois poucas são as praias liberadas.

AINDA SIM CONCLUO...

Que definitivamente essa época da Tainha é uma bosta para o surf, e falo isso não só pelas restrições dos pescadores em fechar muitas praias, mas sim pelo que o mar nos oferece também. Mesmo que as praias estivessem liberadas, como o caso de muitas aqui da ilha, surfaríamos na maioria das vezes nestes mesmos picos que hoje estão liberados e pegando umas fechadeiras no meio de uma raça. Mas porque eu digo isso?
Simples. Essa época do ano, final do outono e início do inverno, é um período de muito swell de sul no nosso litoral. Tivemos uma “semanada” de swell de sul, e tudo indica que nessa semana será assim novamente. Todos os anos é a mesma coisa, a gente reclama que as praias estão fechadas, e até de um certo ponto de vista é muito válido nosso reclame, afinal o mar é de todos. Mas também esquecemos que nessas praias que estão fechadas nesse período, dificilmente apresentam uma condição legal de onda.

Swell de sul e vento sul na ilha, correr para onde?

Correr para os Ingleses para ver o cerco das “tanhota” e pegar umas fresquinhas quem sabe! Hehehhe

Aproveite essa época e vá terminar aquela sessão da tattoo que sempre ficava para depois por causa do surf.

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É a vibe boa que está no ar!




Curte uma pegada de Jazz, misturando um pouco de hip-hop e soul, e uma levada bem roots no som? Bota tudo isso no liquidificador e o resultado você tem Erikah Badu. Com 6 álbuns lançados oficialmente a cantora já recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira que não é das mais longas no cenário musical mundial, seu primeiro grande álbum de destaque só veio no ano 2000, intitulado de Mama’s Gun.

Erikah também fez parcerias de sucesso que deram muita fama a ela, como é o caso da música acima, com o Stephen Marley e também a parceria com a banda The roots, emplacando a bela canção “You got me”.

Aperta o play ae, e para você que foi no Waillers nesse último sábadão aqui em floripa, continua aí então na vibe boa ouvindo essa sonzeira!

ps.: Erikah nasceu para o mundo em Dallas – E.U.A, em 26 de fevereiro de 1971.

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domingo, 17 de maio de 2009

Tainha no mar surfista na areia?


Esse foi o primeiro final de semana do ano na época oficial do período da pesca da tainha em nossas praias, muitas já estão fechadas desde o dia 15, outras que fiquei sabendo começaram neste final de semana e outras ainda, começaram antes da data “oficial” de início, datada em 15/05 de cada ano. O mesmo velho conflito, pescador x surfista voltou à tona com força total com o ocorrido na última semana na Guarda do Embaú, onde um surfista diz ter sido agredido por pescadores quando estava saindo do mar, chegou até a sair na mídia do grupo RBS no jornal do Almoço.

O assunto rende “pano pra manga” e deixo vocês com quem entende bem da polêmica e já está com a mão na massa tratando do assunto e buscando informações para nós.

Vá lá no Blog do Máurio: http://www.maurioborges.blogspot.com/, tem alguns posts a respeito com destaque para o último post entitulado: “ Em busca de uma solução”, parece que a partir de agora as coisas se encaminharão de uma maneira mais civilizada!

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Ainda não está pronto!

O blog ainda está em fase de “amadurecimento” e gostaria de saber o que você gostaria de ver de diferente aqui no nosso mundo e o surf ?

Deixe sua opinião , escolherei as melhores dicas e tentarei, dentro do possível botar elas em prática aqui no blog.

Valeu e até mais!

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mantenha sua menta aberta!

Pegue sua senha: respeito!


Realmente é complicado lidar com pessoas, algumas são mais introspectivas, outras mais extrovertidas, outras não sabem ao certo o que são e também não deixam que outros saibam, algumas se acham donas de outras pessoas, outras se acham donas do que não é seu de direito, outras não se acham donas de nada, nem mesmo de seu próprio ser. Algumas pessoas pensam que a vida é fácil, poucas tem a certeza disso, pois realmente tem a vida fácil, outras sobrevivem, algumas dividem, outras só querem lucrar e lucrar. Algumas pessoas conhecem muita gente outras não conhecem muitas porém, preservam boas amizades.
Acho que está aí algo que realmente é de grande valia nas nossas vidas: as pessoas que conhecemos e que de alguma forma traçamos um laço, um vínculo afetivo. Creio, acredito nisso, assim também como acredito que não escolhemos as pessoas que fazem parte de nossas vidas, elas simplesmente chegam e nossa percepção intuitiva as aceita como elas são. A escolha não é a gente que faz na grande maioria das vezes, mas sim nossa intuição, como algo involuntário. Mas ao que me parece depois de conhecermos as pessoas, deixamos a tolerância de lado, essa mesma tolerância que parece sumir cada vez mais à medida que a grande mídia produz uma nova novela que a cada capítulo mostra uma nova guerra entre as diferentes personalidades , deixando claro para muitos, que a novela é o retrato da vida real e que as pessoas devem acreditar e acreditam mesmo nisso moldando suas vidas, muitas vezes sem perceber, da mesma maneira que aquela “caixinha geradora de imagens” nos impõe.

A novela é apenas um exemplo, poderia educar o povo em horário nobre, poderia entreter, mas ao invés disso te dá uma “má dica” de como agir com certa pessoa no teu dia seguinte. É complicado você tentar pregar a paz de espírito, se a regra, a tônica mundial é agredir, agrida para não ser agredido, ou agrida primeiro porque vão te agredir. Isso se reflete até no trânsito, na auto-escola a gente é educado para manter a direção defensiva sempre, mas não é o que se vê nas ruas da cidade. A lei é contrária, direção ofensiva e ao invés do pisca liga-se o fôda-se.

Falta um pouco mais de tolerância, falta um pouco mais de amor, se tentarmos ser um pouco mais tolerantes, mais pacientes, com menos rancor e mágoas podemos melhorar não só nossas vidas como a das pessoas que amamos. O grande negócio é manter sua mente sempre aberta a novas idéias, novos ares além de tentar compreender, ainda que não te agrade, o outro lado da moeda. Compreender não significa aceitar, mas sim evitar o conflito direto, acho que o principal mesmo se resume em uma palavra: RESPEITO. O respeito é a base, sem respeito não há tolerância e as diferenças entre as pessoas existem e precisamos respeitar. Parece óbvio, mas se lembrarmos das nossas últimas discussões veremos que na maioria das vezes tudo começou pois um não respeitou o modo de agir, a maneira de pensar e etc. da outra pessoa. Podemos não concordar, mas precisamos respeitar, imagina se o mundo todo pensasse da mesma forma? Seria trágico e melancólico.

Acho que nós, que dizermos ser surfistas e que rotulamos uma imagem positiva quanto a saúde mental, física e que também pregamos a paz de espírito que esse esporte nos proporciona, precisamos nos reciclar diariamente, pois nossas praias hoje estão cada vez mais cheias de gente para surfar, tornando-as “crowdeadas” de “seres humanos de todas as espécies”.Por mais que muitos torçam o nariz muitas vezes, (eu também fico puto com muita crowd) isso é bom, é óbvio que é bom, faz crescer nosso amado esporte e de quebra para os que realmente conseguem absorver a essência do surfe, nos ensina a ser seres humanos melhores. Mas também tem o lado ruim da crowd, pela falta de respeito de alguns e também pela falta de tolerância de outros, deixamos de lado o surfe e entramos no stress total. Parece que ao invés de irmos para o paraíso, nos desligar da sociedade dos falsos valores, somente trocamos de ambiente.

É complicado vir aqui com esse tom de moralidade e depois não colocar isso em prática, mas é bom sempre nos lembrarmos disso ainda mais nessa época do ano, épocas de confraternizações e comemorações. É muito importante deixarmos nossas diferenças de lado, abrir nossas mentes, sermos mais tolerantes e respeitosos, amarmos mais sem medo de ser feliz!Faz bem pra vida, bem pra você, para o outro e a vida se torna mais agradável de se levar. (Não to apaixonado não! Hahah)

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A Revolução que nos cabe

Como podemos mudar alguma coisa?


A questão na verdade é que o problema de Florianópolis é o problema do Brasil que por conseguinte é o problema mundial. O buraco é muito mais em baixo. O problema do mundo é estrutural. É preciso mudar a estrutura do mundo, o sistema que é de exclusão de muitos e inclusão de poucos. Mas todas as idéias boas que surgem são "socialistas" demais e infelizmente hoje o mundo não tem nada de social. Incrivelmente tornaram o bem social comum a todos como algo utópico. As pessoas estão cada vez mais egoístas e gananciosas, orgulhosas e insatisfeitas com tudo, infelizes. O sonho mundial e a tônica de todos é correr atrás do tempo para juntar pedaços de papel que nós mesmos demos demasiado valor. Os sentimentos, o amor ao próximo, o "feeling" da vida está cada vez mais deixado de lado, está cada vez mais sumido de nossas expressões, dos nossos rostos que hoje estampam lábios secos e retos, em nossas pernas que andam num passo cada vez mais frenético no meio do calçadão cercado da multidão que não se comunica entre si. Falo nós quando me refiro a massiva maioria. Essa é a realidade. E por quê não se muda isso? A resposta é muito simples: porque não há interesse. Há interesses globais e capitalistas dos dominantes para que a situação continue como está. A globalização atual que atinge a "todos", que te faz saber o que está acontecendo do outro lado do mundo nesse mesmo instante, é a mesma que não informa. É a mesma que deturpa a informação. A grande maioria é desinformada por isso não existe uma consciência global. A globalização ou a mundialização, como queiram foi idealizada disfarçadamente como algo que pudesse unir os povos. Em tese em algumas ocasiões isso pode ser sim bem verdade, mas na sua intuição plena ela é totalmente enganadora e incoerente. Hoje serve muito mais para confundir do que para clarear. É essa metralhadora de informações que na verdade não nos informam nada que as pessoas acreditam e infelizmente são essas informações que circulam livremente por interesse de alguns que dominam.

Há realmente uma solução?

Sim, com certeza há! Mas a curto prazo só podemos remediar a doença mundial votando em políticos bem intencionados e no caso de não haver políticos bem intencionados o voto nulo também é uma boa opção. Talvez daqui uns 500 anos, talvez mil, sei lá, mas daqui a muito tempo as coisas realmente estejam num patamar mais elevado e com certeza esse período em que vivemos será lembrado na história como um período negro, assim como as guerras mundias hoje são lembradas, a ditadura, a idade média dominada pelo cristianismo e assim por diante...O que podemos fazer por agora é mudar nossas vidas. Não podemos querer mudar o mundo ou mesmo melhorá-lo se não nos esforçamos para mudar nossas vidas para melhor e das pessoas que amamos e que estão mais próximas de nós. Ações localizadas em prol de algum senso comum, este é o início da Revolução!

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Então a pouco tempo assisti um vídeo no youtube mostrando o órgão do mar, indicado por uma amiga. Achei super legal a iniciativa e dei uma pesquisada sobre ele.
“Situado na costa de Zadar uma cidade da Croácia, encontramos o Órgão do Mar, degraus cravados em rochas que têm em seu interior um interessante sistema de tubulações que quando empurradas pelos movimentos do mar, forçam o ar e, dependendo do tamanho e velocidade da onda, criam notas musicais, sons aleatórios. Criado em 2005 e ganhador do prêmio europeu para espaços públicos (European Prize for Urban Public Space), o Órgão do Mar recebe turistas de várias partes do mundo que vêm escutar uma música original que traz muita paz. O lugar também é conhecido por oferecer um belo pôr-do-sol, o que agrada ainda mais as pessoas que visitam a localidade. Zadar é uma bela cidade litorânea da Croácia que foi duramente castigada durante a 2º Guerra Mundial. A criação do Órgão é também uma iniciativa para devolver um pouco do que o lugar perdeu com tanta destruição e sofrimento. “

Fonte: http://www.natalino.com.br/sinaleiro/archives/000620.html

nesse site também mostra como funciona o órgão.

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Música, barulhos, sons e sonoridade.



Qual seu tipo de música preferida? Todos nós com certeza temos um gosto refinado pela música, ou pelo menos achamos que temos. Mas enfim, realmente existe os que entendem de música, os que entendem um pouco e os que não entendem absolutamente nada e acham que entendem. Os que entendem geralmente são pessoas estudadas em música, são músicos por excelência. Mas a música não é algo tão seletivo assim, ou é? Preciso estudar música para realmente entendê-la? Respondo a essas perguntas comparando a música como uma escola, você começa que nem no “prézinho” começa ouvindo aquelas músicas menos elaboradas e a medida que você cresce e evolui como ser passa a ouvir músicas que você considera mais elaboradas, mais bem compostas e assim passa etapas como na escola, 2° grau e etc.... Sinceramente, no alto da minha prepotência se alguns assim acharem, eu lhes digo que também não entendo muito de música não, voltando a comparação com a escola, digamos que eu esteja numa 5ª , 6ª série no máximo. Um semi-analfabeto. Na minha modesta opinião uma parte do entendimento musical não significa que você tenha um bom ou mal gosto pela música, mas significa que você entende o que você está ouvindo e aprova aquela sonoridade. Entender o que está ouvindo não se restringe somente a entender a letra, mas toda a composição da música, que envolve obviamente os acordes e os sons produzidos por seus instrumentos. Creio também que você pode aprovar uma sonoridade, um tipo de música, mas não gostar da mesma. Como exemplo uso a música erudita, que na real pra mim aquilo é ciência e não música. Os caras compõe as músicas perfeitamente de uma maneira complexa e harmoniosa. É música da mais alta qualidade, mas sinceramente é um tipo de som que não me atrai nem um pouco.É aí que entra os mais variados tipos de gostos pela música. Mas outra coisa que é importante salientar que existe o gosto com a crítica e existe o “trouxa” que gosta pela “modinha”. Trouxa de correnteza como diria minha mãe, aquela trouxa de roupa das lavadeiras que cai no rio e é arrastada pela correnteza. Esse tipo de pessoa ouve a música do “momento” e gosta da mesma só porque é do “momento”, seguindo nessa linha de raciocínio, sua cabeça deve ser de “momento” também. Mas os mais variados gostos pela música existe e isso é inegável e cheguei a conclusão também que é indiscutível, realmente aquela máxima a respeito de gosto cai muito bem pra música também: “gosto é que nem cú, cada um tem o seu” e ponto final. A música que me atinge de alguma forma pode não atingir a outra pessoa da mesma forma que me atinge. Por isso que para eu ela vai soar com uma sonoridade bacana e para aquela outra pessoa não passará de barulho. Música também é momento. Muitos se consideram ecléticos, mas todos nós temos um determinado tipo de música que gostamos mais, que ouvimos mais. Para muitos também música é puramente arte e dança. Para eu, música é arte, é comportamento, é sonoridade, é momento, é dança, é barulho, é ciência, é complexa e é simples, é o som em forma de melodias harmônicas que te atinge de alguma maneira, seja para dançar, para refletir... ou simplesmente para “meter aquela pilha” antes do surf.

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